Desafio de negócio
Lideranças empresariais estão sob pressão crescente para entregar resultados e, ainda assim, permanecem presas a estruturas hierárquicas e operacionais baseadas em competição, previsibilidade e extração. Porém, segundo o PWC CEO Survey 2024, empresas que operam em ecossistemas colaborativos são 1,7x mais rápidas, 1,2x mais flexíveis e 2,3x mais inovadoras - o mundo atual exige mais colaboração, regeneração e resiliência.
Estudos do Fórum Econômico Mundial indicam que mais de US$ 44 trilhões da economia global dependem diretamente da natureza (e se contarmos qualidade do ar e da água, 100%). No entanto, mesmo pensando apenas em carbono, menos de 20% das maiores empresas do mundo estão no caminho para metas de net zero até 2050 (e sem metas de biodiversidade, qualidade do ar, da água, do solo).
O desafio colocado: como as lideranças podem redesenhar suas estratégias e culturas organizacionais para não apenas sobreviver, mas prosperar em interdependência com os sistemas naturais?
Inspiração natural
A natureza opera com maestria em ambientes incertos e dinâmicos. Ecossistemas maduros distribuem poder, compartilham recursos, aprendem com o erro e integram crescimento com desenvolvimento. Redes neurais, colônias de formigas e florestas tropicais demonstram que a performance não nasce da rigidez, mas da capacidade de adaptação, cooperação e uso eficiente dos recursos.
Através da lente da biomimética, aprendemos que a vida prospera seguindo princípios como: eficiência com energia e materiais, auto-organização, diversidade funcional e ciclos de feedback adaptativos — características essenciais para o futuro das lideranças.
Solução
Durante o curso Executive Program da Singularity Brazil, que reúne C-level e executivos de alto nível de distintos setores da economia, a iandé conduziu uma palestra provocativa com o tema Biomimética e Inteligência Natural Sistêmica com o objetivo de ampliar o repertório estratégico dos participantes e inspirar uma nova forma de pensar performance e inovação.
Além de abordar as últimas novidades em biotecnologia e suas interfaces com inteligência artificial, foram discutidos casos reais e os princípios que permitem à natureza ser eficiente e adaptável ao mesmo tempo - algo que pode ser incorporado à cultura, à estratégia e à operação das empresas de forma sistêmica. A experiência contou ainda com um exercício prático com cartas para reflexão bioinspirada, que incentivou líderes a aplicarem princípios da natureza a desafios reais do seu contexto organizacional.
Resultado
O conteúdo foi amplamente reconhecido como provocador, transformador e altamente aplicável. A experiência gerou não só inspiração, mas também questionamentos profundos sobre o papel da liderança na regeneração dos negócios e da sociedade, tendo recebido feedbacks como:
“A palestra que mais abriu minha mente”
“A palestra foi provocativa e transformadora”
“Foi sensacional”
“Uma abordagem muito inovadora, inteligente e interessante para os desafios organizacionais”
“Gostei especialmente de termos feito um exercício, mesmo que simples, que provocou reflexão.”
